domingo, 21 de junho de 2009

A carroça, o carreteiro e Raice

Raice era um arroz. Um arroz branco. Raice não tinha preconceitos com outros arrozes mais escuros, daqueles que tem um nome estranho que vejo no mercado. Mas Raice nunca esteve em um supermercado. Nasceu na lavoura, aos poucos, alegre e serelepe até ser colhido.

Foi transportada por uma carroça bonitinha até um engenho, até que veio sequestrador e levou ele para pelotas, onde ela conheceu a Tita (ver Tita, a folhinha curiosa) tempos antes de ela morrer e fez sexo com ela e pegou AIDS : o, depois disso ele conheceu um charque chamado Chamusco que conduziu ele para o mal caminho.

Chamusco era um charque alto, bonito, moreno, de passadas largas e que usava um Rayban comprado por dérreal no camelô. Era muito sedutor e logo apresentou outros arrozes que pareciam felizes em um saco localizado em uma dispensa qualquer, escrito "TIO JOÃO", até que ele pulou lá para dentro, ao som da risada malvada do Chamusco, que papou ele, no sentido conotativo, antes disso.

Um dia, Raice foi despejado numa panela e foi fervido junto ao Chamusco e muitos outros companheiros, com azeite e não sei como se faz isso. Teria morrido faceiro se fosse arroz de puta, mas era carreteiro, tadinho.

Foi comido por Dona Maria, a dona da dispensa. E quando chegou lá dentro, já era tarde. Dona Maricleide, por comer um arroz aidético que deveria ser livre, e participaria do blábláblábláblá gay lá, recebeu um castigo divino e morreu de aids felina, contraída inicialmente por Tita.

QUASE UM ROMANCE SHEAKSPEARIANO TÁ LOCO SOU BOM BAGARAI ME ADD GATINHAS LINDAS, MINHA NAMORADA NEM LÊ O E? MESMO, NAO ESQUENTEM: jimi!escritorbombagaraiquefazusodaaids_miltonpingulim_pegaeucled@hotmail.com

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim. ;@

2 comentários:

Scarecrow disse...

tipo, te interna.

Bells Moon disse...

Jimi, o próximo Sheakespeare (não sei como escreve isso)